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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Como se tornar um cientista em 3 passos


Enquanto na infância muita gente se interessa por viagens ao espaço ou experiências em laboratório, são poucas as pessoas que sustentam o sonho de ser um cientista ao longo da vida. No entanto, mais do que trabalhar na Nasa ou criar fórmulas mágicas, o cientista tem um importante papel em pesquisas que atendem diversas áreas da vida.

Um exemplo recente da importância da pesquisa que ganhou visibilidade mundial na abertura da Copa do Mundo foi o exoesqueleto. O projeto liderado pelo cientista Miguel Nicolelis permitiu que um jovem paraplégico desse o simbólico pontapé inicial do campeonato.

Quem pensa em investir na carreira, mas ainda tem receio de escolher uma profissão restrita ao meio acadêmico, deve ter em mente que muitas multinacionais investem pesado em pesquisa. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o professor Luiz Henrique Catalani, responsável pelo laboratório da USP, afirmou que entre 30% e 40% dos estudantes que passam pelo centro de pesquisas são contratados por empresas.

Mas, para se tornar um cientista, antes de tudo é preciso muita dedicação. Veja três dicas que podem ser importantes para quem pretende se dedicar à pesquisa:

1. Escolha uma boa universidade

O primeiro passo para quem decide se tornar um cientista é optar pela universidade correta. Algumas delas, tanto públicas quanto privadas, investem muito em pesquisas e formação de novos cientistas, como PUC, USP e Unesp . Existe uma lista de boas universidades brasileiras que oferecem as melhores oportunidades para a iniciação científica e intercâmbio de estudos, principalmente públicas, cujo ingresso é o mais disputado. Para isso, é indispensável que o aluno estude e se dedique muito para passar nas provas de vestibular ou no Enem. Quanto mais preparação para concorrer às vagas, maior a chance de chegar ao posto desejado. Para isso, a internet pode ser de grande ajuda: é possível encontrar provas anteriores dos vestibulares e sites com aulas especializadas nos resultados do Enem.

2. Iniciação científica

Depois de ingressar na universidade, é preciso manter um bom rendimento para participar de um processo seletivo para iniciar um projeto de pesquisa. O perfil de um pesquisador requer muita dedicação aos estudos e capacidade de obter resultados. Continuar desenvolvendo material de estudos é fundamental, antes durante e depois de entrar na universidade. Para ingressar na iniciação científica é preciso receber o convite de um professor, por isso tirar boas notas é imprescindível. Mais tarde, isso poderá ajudar também a solicitar bolsas junto aos órgãos financiadores, como Fapesp e Faperj.

3. Dominar outros idiomas

Conhecer outras línguas, principalmente inglês e espanhol, é essencial para aproveitar as oportunidades de bolsas para intercâmbio que surgirão no decorrer da pesquisa. Além da América do Norte, a América Latina e Europa recebem pesquisadores de outros países para análises científicas em diversas áreas. Alguns programas do Governo Federal, como o Ciência sem Fronteiras, oferecem bolsas para pesquisa em algumas das melhores universidades do mundo.

A vida dedicada à pesquisa pode ser muito estimulante e recompensadora. Basta escolher uma área pela qual você se identifique e estudar muito. Muito mesmo.

Fonte: HypeScience

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