O chinês Ha Tao, de 23 anos, escolheu uma profissão incomum para um homem. Ele é um profissional no pole dance (aquela apresentação sensual feita se esfregando em uma barra). No entanto, para seguir sua vocação, precisou superar muito preconceito.
O amor pela arte foi à primeira vista, quando ficou vidrado por uma dançarina em um bar, há seis anos. Os amigos zombaram de sua intenção de aprender a dança, dizendo que era algo só para mulheres.
Primeiramente, Ha tentou ingressar em uma escola em sua cidade, Qingdao, mas não foi aceito por ser homem. Então começou a treinar os passos iniciais em casa, assistindo a vídeos. Na sequência, mudou-se para Hangzhou, onde enfim foi aceito em aulas. O sujeito continuou aperfeiçoando as habilidades durante o dia, e fazendo apresentações à noite para faturar alguma grana.
De acordo com o “Orange“, Ha garante que dinheiro não é o mais importante, o que vale é fazer o que gosta. No caso dele, no entanto, uma coisa não exclui a outra, visto que depois de cinco anos de aprendizagem ele voltou para casa como um profissional realizado, ganhando cerca de R$ 15 mil mensais com a dança – além de trabalhar como instrutor.
O dançarino conta que algumas pessoas ainda não aceitam, e agem com hostilidade em suas apresentações. Eu não tenho nada contra, mas fico me perguntando se a barra masculina “natural” não atrapalha o contato com a de ferro.
Fonte: Mundoidão
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