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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Descoberto planeta bizarro que não deveria existir


Enigma para os astrônomos, Kepler-78b desafia as leis de formação de planetas (ao menos da forma como as conhecemos): ele está “perto demais” da estrela ao redor da qual descreve sua órbita.

“Não sabemos como ele se formou, nem como foi parar onde está hoje”, reconhece o astrônomo David Latham, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica. Em termos astronômicos, porém, sabemos que está perto de desaparecer – daqui a “apenas” 3 bilhões de anos.

Um ano em Kepler-78b dura cerca de 8h30, e sua órbita é de apenas 1,6 milhão de quilômetros (uma das menores já vistas), algo curioso, pois seu “sol” era maior quando surgiu, e o teria engolido se ele tivesse essa órbita minúscula naquela fase.

A ideia de que ele teria se formado dentro da estrela soa absurda, e, se ele tivesse se formado em outra região, mas fosse puxado pela força gravitacional da estrela, já teria sido destruído.

Embora sua origem permaneça um mistério, os pesquisadores conseguiram descobrir outras informações sobre ele: é 20% maior do que a Terra, mas tem uma densidade similar à do nosso planeta (acredita-se que seja formado principalmente por ferro e rocha), e faz parte de uma “nova” classe de planetas que orbitam suas estrelas em menos de 12h.

Sue “sol” (a estrela que orbita) está a cerca de 400 anos-luz da Terra, na constelação de Cisne.

Fonte: ScienceDaily

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