sábado, 7 de novembro de 2015
Chega às lojas o viagra feminino saiba como ele funciona
Depois de duas tentativas frustradas de lançamento, o medicamento Addyi, apelidado de "viagra feminino", finalmente recebeu, em agosto, aprovação para ser comercializado no mercado americano e deve chegar nesse final de semana.
O "viagra rosa" foi originalmente desenvolvido na Alemanha, pela Boehringer Ingelheim. A pequena empresa americana Sprout Pharmaceuticals, da Carolina do Norte, adquiriu a patente depois que a alemã foi barrada pela Food and Drugs Administration (FDA), agência que regula alimentos e medicamentos nos Estados Unidos.
Em sua primeira tentativa, em 2013, a firma americana tampouco conseguiu a licença. Pouco depois de conseguir a autorização para comercializar o medicamento, no ano corrente, a Sprout Pharmaceuticals foi incorporada em agosto pela canadense Valeant, gigante do mercado farmacêutico.
Como funciona o "viagra rosa"
Para a ginecologista Karen Adams, da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon, já era mais do que hora de que se lançasse um remédio para tratar a falta de desejo sexual feminino. "Entre 40% e 50% das mulheres têm algum tipo de transtorno sexual. Isso é muito comum, e não temos visto o mercado farmacêutico fazer muito por isso", declarou à revista Forbes.
Apesar do apelido, o Addyi não deve ser comparado com o viagra masculino. A pílula azul age diretamente sobre o corpo, ajudando os homens a terem uma ereção. É, portanto, uma questão de conseguir realizar o desejo sexual, e não de senti-lo.
Para muitas mulheres, no entanto, o problema não é físico. Elas raramente ou nunca sentem vontade de fazer sexo e, quando o fazem, não sentem prazer. Isso sobrecarrega tanto a elas quanto a seus parceiros.
O Addyi promete devolver esse prazer às mulheres. A flibanserina, substância desenvolvida pela Boehringer Ingelheim que compõe o medicamento, é, originalmente, um antidepressivo. Assim como outras substâncias do tipo, ela afeta mensageiros químicos no cérebro.
Fonte: Terra
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