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sábado, 16 de fevereiro de 2013

O terrível caso da mulher com as maiores pernas do mundo


Desde pequena Mandy Sellars, de 38 anos, sofre com uma doença rara que afeta suas pernas, fazendo-as crescerem de forma anormal.

Seu caso sempre foi um enigma para médicos e pesquisadores de todo mundo, e recentemente cientistas da Universidade de Cambridge encontraram um tratamento promissor para a doença.

Sellars chamada de “A mulher das pernas grandes”, já teve que amputar a perna esquerda, após o diagnóstico de septicemia (infecção generalizada). Mesmo assim sua perna continuou a crescer e em três anos já media um metro de circunferência.

É extremamente difícil para Sellars se movimentar, a maior parte do tempo ela passa presa dentro de casa e em viagens utiliza uma cadeira de rodas especialmente reforçada. Médicos esperavam encaixar uma perna protética, mas como seu tronco foi crescendo o resultado não deu certo e até hoje ela ainda é incapaz de andar.

Interessados no caso, cientistas da Universidade de Cambridge ao lado do Dr. Robert Semple, durante o ano passado, mapearam o DNA de Sellars a partir de amostras de sangue e tecidos.

Acreditava-se que ela possuía a rara de síndrome de Proteus - a condição que afetou o famoso Homem Elefante. No entanto, a análise revelou que ela tinha um distúrbio exclusivo. Através desse resultado a equipe do Dr. Semple desenvolveu um medicamento destinado a substituir seu único gene mutante com um gene terapêutico.


Apesar de toda dificuldade durante a sua vida, seus pais a encorajaram a ser independente; ela saiu de casa aos 19 anos e foi estudar Psicologia na Universidade Central de Lancashire, Inglaterra. Ela ainda se voluntariou no RSPCA, uma organização contra a crueldade com animais, mas não conseguiu trabalhar em tempo integral, devido à sua condição de saúde.

Em 2002, Sellars teve um derrame espinhal, que a paralisou por dois meses, no entanto suas pernas continuaram crescendo.

Ela teve sua perna esquerda amputada acima do joelho em 2010, e o membro continuou a crescer também. São muitas dificuldades e o tratamento não tem eficácia comprovada, mas Sellars enfrenta tudo com otimismo.

Fonte: Jornal Ciência




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